Durante muito tempo, a maior parte da Terra ficou às escuras, e apenas Yavanna e Oromë iam lá, às vezes. Os outros ficavam em Valinor. Enquanto isso, Melkor espalhava suas sombras por todos os lugares e, no Noroeste, criou Angband, onde posicionou seu maior auxiliar, Sauron.
Os Valar começaram a temer que os Filhos de Ilúvatar nascessem naquelas sombras, e pensaram em lutar contra Melkor, a fim de acabar com a sua influência maléfica. Mas lembraram que fora dito que eles nasceriam na escuridão, e que as primeiras luzes que veriam, seria a luz das estrelas.
Dito isso, Varda começou a criar novas estrelas, ainda mais brilhantes que as que existiam, a fim de que os Filhos tivessem um alento, ao nascer. É por isso que os Elfos a chamam de Varda Elentari, a Rainha das Estrelas. E, entre todas as estrelas que Varda criou, as mais conhecidas são as sete estrelas que são chamadas de Valacirca, a Foice dos Valar, como um aviso a Melkor...
Quando Varda encerrou seu trabalho, que demorou muito tempo, os Primogênitos de Ilúvatar despertaram, perto da Lagoa Cuiviénen, a Água do Despertar.
...iluminados pelas estrelas, eles acordaram do sono de Ilúvatar. E enquanto permaneciam, ainda em silêncio, junto a Cuiviénen, seus olhos contemplaram antes de mais nada as estrelas dos céus. Por isso, eles sempre amaram o brilho das estrelas, e reverenciam Varda Elentári mais do que qualquer outro Vala.
Eles logo começaram a dar nomes a tudo que viam, e a si mesmos chamaram de quendi (“aqueles que falam com vozes”), pois até então não haviam conhecido nenhum outro ser vivo que falasse ou cantasse.
O primeiro que os encontrou, por acaso, foi Oromë, que os chamou de Eldar, o Povo das Estrelas.
Magnifico! Somos o povo das Estrelas, que brilham e abrilhantam todos os lugares onde estamos. Gostei muito!
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