Melkor se escondeu em Utumno, e os Valar não podiam caçá-lo, pois tinham que tentar salvar o que pudessem da destruição. Até a Ilha de Almaren foi destruída, e por isso, eles se mudaram para a Terra de Aman, perto do Mar de Fora.
Como ainda não tinham capturado Melkor, os Valar ergueram as Pelóri, montanhas que serviriam de fortificação contra ele. A mais alta destas montanhas, Taniquetil, serviu de morada para Manwë.
Os demais Valar se fixaram além dessas montanhas, num lugar chamado Valinor. E os Valar deixaram Valinor ainda mais linda que Arda, em sua Primavera. E nada ali murchava ou desbotava, e tudo era curativo. Uma terra abençoada pelos Valar. E no meio dela, construiram a cidade de Valmar. Em frente à cidade havia uma colina verdejante, chamada Ezellohar, onde Yavanna cantou para todos os Valar que, silenciosos, escutaram.
Enquanto isso, nasceram as Duas Árvores de Valinor: Telperion (folhas verde-escuras, com tons prateados) e Laurelin (folhas verdes viçosas e tons dourados). O tempo em Valinor passou a ser medido pela luz das duas: durante seis horas, havia uma luz prateada, e nas outras seis, uma luz dourada. Na sexta hora, as luzes se fundiam, enquanto uma murchava e a outra florescia.
Tudo isso aconteceu antes do nascimento dos Filhos: elfos, que se pareciam mais com os Ainur/Valar, e humanos, que pareciam menos, e possuíam dons estranhos. Um deles é a inquietude, o desejo de sempre estar buscando algo que não existe, que não se possui...O outro é a efemeridade da vida: enquanto elfos são eternos, humanos morrem cedo. Por isso, os humanos serem mais intensos: por saber que a vida deles logo pode acabar...Elfos, por usa vez, só morrem assassinados ou definhando de dor. Caso contrário, envelhecem com a Terra, e por isso de muitos serem tristes...
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